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15 dicas para como e quando buscar uma segunda opinião em casos cirúrgicos

 
O site Saúde Web deu dicas para a busca de uma segunda opinião nos casos de neurocirurgias, que o Conexão divulga nesta edição. Mas as dicas valem para qualquer procedimento cirúrgico. Confira:
 
Quando deve ser solicitada uma segunda opinião médica:
 
  1. Se o paciente não está confortável com o diagnóstico, o atendimento ou a indicação cirúrgica do primeiro médico, por qualquer razão, ouvir outro cirurgião para obter uma segunda opinião;
  2. Se o cirurgião não respondeu todas as perguntas do paciente sobre a razão do procedimento proposto ou se suas respostas foram vagas;
  3. Se os objetivos do paciente são diferentes dos do cirurgião: por exemplo, se o paciente realmente quer evitar a cirurgia para tratar a sua dor e o cirurgião diz que a operação é a única opção terapêutica;
  4. Também é aconselhável contar com uma segunda opinião se o paciente já passou por outra cirurgia anterior que não funcionou e/ou se outra cirurgia está sendo proposta, após a primeira. Este conselho é especialmente verdadeiro se a cirurgia em questão for uma fusão da coluna vertebral. Muitas vezes, quando a cirurgia de fusão inicial não funciona, a cirurgia seguinte pode também não ser útil. Só em circunstâncias muito específicas (pseudoartrose) é que a cirurgia adicional pode ser benéfica;
  5. Há casos em que o próprio cirurgião irá solicitar ao paciente que ele obtenha um laudo de outro especialista, antes de prosseguir com a cirurgia. Nestes casos, muitas vezes, é melhor deixar que o cirurgião escolha o profissional com quem o paciente deve colher a segunda opinião porque ele está mais apto a determinar qual parecer médico deve ser levado em conta no momento;
  6. A escolha de um cirurgião para uma segunda opinião é sempre difícil. O objetivo é obter uma opinião de um profissional especializado, experiente e ético. Embora não seja perfeito, o "boca a boca" ainda é útil no processo de escolha da segunda opinião. 
 
Na conversa com o "segundo cirurgião", o paciente deve procurar saber:
  1. Qual é a experiência do profissional no tipo específico de cirurgia a qual o paciente se submeterá;
  2. Como foram os resultados passados do cirurgião em relação a este tipo de cirurgia;
  3. Quais são as alternativas para o procedimento proposto;
  4. Qual o prognóstico natural da doença, caso o paciente opte por não fazer a cirurgia;
  5. Quais são os riscos e possíveis complicações do procedimento;
  6. O que pode ser feito se a cirurgia não funcionar, ou seja, qual seria o próximo passo do tratamento.


 

Tenha cautela com a segunda opinião com seguintes casos:
  1. Quando "pintam um cenário muito bom para ser verdade", pois não existem curas mágicas, nem cirurgias indolores;
  2. Se trouxer muitas expectativas irreais;
  3. Se for excessivamente dependentes "de tecnologias de ponta".
 
Como conselho final, não se deve assumir a segunda opinião automaticamente como melhor que a primeira. O paciente deve parar e refletir. E se após ouvir duas opiniões, o paciente ainda ficar em dúvida, o ideal é buscar uma terceira opinião. O paciente não deve operar sem ter a certeza absoluta de que a cirurgia será a melhor opção terapêutica para ele.
 
Fonte: Saúde Web