COMUNICADO PRE-04/2014

Rio de Janeiro, 02 de junho de 2014.

 

Prezado Associado,

Quando foi colocada em prática a nova forma de custeio do CAPESAÚDE, há 4 meses, já sabíamos que ocorreriam questionamentos, críticas e reclamações em relação à medida, até porque tínhamos consciência de que a grande concentração de associados em faixas etárias elevadas faria com que muitas pessoas tivessem significativos aumentos em sua contribuição para o Plano.
 
Em função disso é que procuramos buscar formas para diminuir o impacto do aumento que teria de ser colocado em prática para a maioria dos associados. A principal delas foi tentar fazer com que o Governo revisse a sua tabela de contribuição para a assistência à saúde do servidor, o que, depois de diversas tentativas, não se conseguiu viabilizar.
 
Passado este período mais turbulento, considero adequado voltar a abordar o assunto, desta vez para prestar informações sobre os resultados financeiros mensais decorrentes da medida e, principalmente, das consequências positivas advindas para o CAPESAÚDE.
 
Uma primeira consequência a registrar é o fato de que efetivamente houve uma reversão do grave descompasso financeiro que se verificou durante muito tempo no Plano de Saúde, quando os valores arrecadados eram bastante inferiores ao montante da despesa a ser pago em cada mês, gerando déficits sucessivos que ocasionavam o não cumprimento das obrigações do Plano para com boa parte dos prestadores de serviços.
 
Para se ter uma ideia, no decorrer dos últimos anos, para cada R$ 100,00 (Cem reais) arrecadados mensalmente, se devia aproximadamente R$ 118,00 (Cento e dezoito reais). Com isso os déficits mensais foram se acumulando e, consequentemente a subsistência financeira do CAPESAÚDE foi se tornando insustentável, caminhando mesmo para uma insolvência.
 
Atualmente a situação é outra. O CAPESAÚDE é um Plano financeiramente saudável e principalmente bastante competitivo, pois cobra valores baixos para quem está nas faixas etárias menores e significativamente inferiores àqueles praticados pelo mercado para os beneficiários que estão com idade mais elevada.
 
Por uma coincidência, foi neste contexto que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) cobrou da Direção da CAPESESP que fosse apresentado um novo Plano de Adequação Econômico-Financeira (PLAEF), para equacionar de uma vez por todas os problemas financeiros e contábeis identificados pela ANS há mais de três anos.
 
Após a realização de diversos estudos, o PLAEF foi preparado pela Diretoria Executiva, aprovado em seguida pelo Conselho Deliberativo e, finalmente, entregue à ANS, tendo havido antes uma reunião com o Diretor-Presidente daquela Agência para tratar do assunto, quando este manifestou seu apoio à adequação proposta. 
 
Finalizo este Comunicado destacando que a nova situação financeira do CAPESAÚDE, mesmo não sendo altamente superavitária, mas simplesmente equilibrada, já está possibilitando uma ampliação da assistência prestada pelo Plano.
 
Um primeiro objetivo que está se buscando viabilizar é uma melhoria da rede credenciada  do CAPESAÚDE. Várias são as iniciativas em andamento neste sentido. 
 
As principais são credenciamentos de novos hospitais, principalmente em grandes cidades do interior, assinaturas de convênios para uso da rede de outras operadoras em regiões com grande concentração de associados e onde não é possível contratar diretamente os prestadores de serviço e contratação de especialistas onde temos dificuldades de atendimento.
 
Também por nos preocuparmos em proporcionar o melhor para os associados da CAPESESP, estamos estudando uma forma do CAPESAÚDE proporcionar tratamento diferenciado aos beneficiários que necessitam de tratamento contra osteoporose, o que possibilitará melhor qualidade de vida às pessoas que ingressarão neste novo Programa e, também, diminuição das despesas do Plano, em função da redução das internações decorrentes das fraturas e demais sequelas resultantes do problema de perda de massa óssea.
 
Por tudo isso, podemos afirmar que o equilíbrio financeiro do CAPESAÚDE, verificado depois da revisão de custeio que foi colocada em prática, veio a proporcionar, como era esperado, a segurança financeira do Plano, garantindo a sua continuidade e, acima de tudo, um melhor atendimento aos associados.
 
Atenciosamente,
 
 
Cassimiro Pinheiro Borges
Diretor-Presidente