Planejando seu Futuro

Pessoas disciplinadas têm melhor controle financeiro

O grau de disciplina e comprometimento com atividades simples do dia a dia pode dizer muito sobre a relação das pessoas com o próprio dinheiro. De acordo com a pesquisa sobre Educação Financeira no Brasil, divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), pessoas indisciplinadas, com hábitos "como o de estudar na véspera de provas, chegar atrasado em compromissos ou ser relapso no trabalho", têm menos controle financeiro.

A pesquisa estabeleceu três perfis distintos de consumidores. Cerca de 24% dos entrevistados  foram considerados organizados. São as pessoas que estudam ou estudavam diariamente, planejam todas as tarefas diárias, sempre chegam no horário estabelecido e seguem suas metas. No segundo perfil (62%) estão as que tentam ser organizadas, ou seja, estudam ou estudavam ocasionalmente, procuram se planejar, às vezes se atrasam e estabelecem metas, mas perdem a motivação com o passar do tempo.

Por último, estão os desorganizados (14%), que estudam ou estudavam somente na véspera da prova ou não estudam ou estudavam hora alguma, se atrasam muitas vezes, às vezes estabelecem metas, mas raramente conseguem atingi-las e, ainda, não costumam se planejar nunca.

De acordo com a pesquisa, o percentual de entrevistados desorganizados que já entrou alguma vez no cheque  especial é mais do que o dobro em relação à parcela de consumidores organizados. Para o SPC, isso mostra que, ao contrário do que diz o senso comum, as causas do descontrole financeiro não estão relacionadas à classe social ou ao grau de escolaridade do consumidor, mas ao comportamento de cada um.

O estudo indica ainda que foram detectadas diferenças comportamentais nos três perfis quanto à gestão das despesas de casa. Cerca de 64% dos organizados dizem que pagam todas as contas ao final do mês e que ainda conseguem poupar parte do salário. Entre os que tentam ser organizados, 45% dizem que conseguem quitar as dívidas. Entre os desorganizados, o percentual chega a 39%, segundo o SPC.

As situações de emergência, como perda de emprego ou problema de saúde, são enfrentadas de melhor forma entre os que se mostraram organizados. Metade dos entrevistados desse perfil teriam como recorrer à poupança ou a outro tipo de aplicação para sair do sufoco. O percentual entre os que tentam ser organizados e recorrem a esse tipo de reserva é de 41% e cai para 36% entre os desorganizados.

A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 24 de dezembro de 2013 e entrevistou 656 consumidores de todas as classes econômicas, das 27 capitais brasileiras. Foram consideradas apenas as pessoas com mais de 18 anos e que têm renda própria (excluindo analfabetos). A margem de erro do estudo é 3,8 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.

Fonte: Jornal do Brasil - Publicado em 14/02/2014

 

5 opções de investimento para quem perdeu dinheiro na Bolsa
Consultores listam alternativas para o pequeno investidor recuperar o prejuízo no mercado de ações ou proteger seu capital após perdas recentes

Quem perdeu dinheiro na Bolsa de Valores pode contar com investimentos alternativos, dentro e fora do mercado de ações, para tentar recuperar o prejuízo ou, pelo menos, proteger seu capital daqui para frente. Segundo especialistas, as apostas variam de títulos de renda fixa ao mercado de opções, a depender do perfil do pequeno investidor.

Com perda acumulada de 7,55% no primeiro trimestre deste ano, o índice Ibovespa teve o pior resultado do período em 18 anos – que tende a afugentar os mais conservadores. Para os que não suportam riscos, perdas momentâneas de capital podem ser decisivas para sair do mercado de ações.

Antes de tomar uma decisão equivocada, confira as principais alternativas de investimentos apontadas por economistas, de acordo com o perfil do investidor (conservador, moderado ou agressivo) e o tempo em que pretende investir (curto, médio ou longo prazo). Conheça suas vantagens e riscos implicados e avalie se é bom negócio optar por um deles:

1 - TESOURO DIRETO
Se o objetivo for fugir do alto risco e garantir ganhos no curto prazo, ainda que modestos, o investidor pode aproveitar a possível tendência de alta da taxa básica de juros, a Selic, para investir em títulos pós-fixados, que acompanham a variação da taxa de juros.

 

Um exemplo são as Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), do Tesouro Direto, títulos públicos de dívida do governo. Para o longo prazo, as Notas do Título Nacional - série B (NTN-B), que pagam juros com base no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) mais juros fixos, são os papéis mais recomendados.


2 - RENDA FIXA
Embora o mercado de renda fixa apresente retornos menores com a queda gradual da Selic, desde 2011, este é o investimento ideal para quem quer proteger seu capital das oscilações do mercado, como a alta da inflação, e manter o patrimônio conquistado.

Investir em CDBs (Certificados de Depósito Bancário) ou LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), que pagam uma porcentagem do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e não têm taxa de custódia, é boa alternativa para os conservadores.

 

A estratégia de apostar em ganhos com a possível curva ascendente da Selic, no curto prazo, também vale para CDBs e LCIs, contanto que o investidor faça uma análise dos custos totais da aplicação e não leve em conta apenas o rendimento.

3 - IMÓVEIS

Este é um mercado que gerou ganhos excepcionais para investidores nos últimos anos, em razão da forte valorização nos preços imobiliários em todo o Brasil. No entanto, ganhar muito dinheiro com imóveis ficou mais difícil.

Enquanto o período de grandes altas chega ao fim, o retorno do aluguel pode não compensar frente aos riscos.


4 - MERCADO DE OPÇÕES
Para o investidor com apetite para ganhos maiores e mais disposto ao risco – agressivo ou arrojado –, uma alternativa é permanecer no mercado de ações, apostando em operações que ajudam a proteger o capital, como o mercado de opções.

O empresário Rodrigo Barros, de Nova Friburgo (RJ), está entre os investidores que aproveitam o momento de baixa nos preços das ações para investir em opções no iBovespa. "Consigo proteger bastante meu capital das perdas e recomendo a estratégia a outros investidores", diz.

O mercado de opções é um mecanismo de controle de risco , que permite comprar e vender ações numa data futura por um preço pré-acordado, apostando na queda ou valorização dos papéis. Ou seja, é possível ganhar mesmo com uma baixa.


5 - RENDA VARIÁVEL NO LONGO PRAZO

As perdas recentes no mercado de ações não vão tirar o sono do investidor que tiver paciência para segurar seus investimentos por meses ou até anos. Só perderá dinheiro quem fizer o resgate no momento de baixa. Normalmente, os investidores recuperam as perdas no longo prazo.

 

Fonte IG (postado em 22/04/2013)

 

 

5 maneiras de potencializar seus investimentos

A mudança no cenário econômico brasileiro, com a queda da Selic (taxa básica de juros) e a alta da inflação, vem penalizando muitos investidores que já não sabem mais onde aplicar suas economias.  Se antes bastava deixar o dinheiro em um investimento de renda fixa para vê-lo crescer, agora, achar uma aplicação que dê uma boa rentabilidade se tornou um desafio, o que exige maior comprometimento por parte dos investidores, conforme aponta o educador financeiro e fundador da Academia do Dinheiro, Mauro Calil.

"Hoje os investidores que quiserem ter uma rentabilidade diferenciada, deverão ter também um comportamento diferenciado. Assim, é necessário um novo modo de agir, baseado no interesse em conhecer, aprender e estar atento às opções de aplicações disponíveis no mercado", ressalta.

Segundo o educador financeiro, é cada vez mais importante que o investidor cuide do seu dinheiro, escolhendo muito bem quem vai tomar conta dele e acompanhando de perto o que tem sido feito com suas aplicações.

Para exemplificar o que seria um "investidor modelo", o especialista sugere 5 comportamentos que podem fazer a diferença na performance da sua aplicação.

Confira quais são eles:


1º - Invista com consistência e congruência
Isso significa que mais importante do que a quantia investida é a disciplina que se tem ao investir, seja semanalmente, mensalmente ou o período que o investidor achar melhor. Além disso, o valor deve ser proporcional à sua renda. "O ideal é que essa quantia seja entre 10% e 30%", sugere Calil.

2º - Reinvista juros e dividendos
O melhor a se fazer é utilizar o rendimento de suas aplicações e reinvesti-lo até que o investimento consiga se manter "sozinho", na opinião de Calil. " Os frutos devem oferecer novas sementes e não refeições. Faça isso até que seu pomar o alimente para sempre, sem que necessite de grandes cuidados", compara.

3º - Invista em setores e empresas que crescem
Como a renda fixa não tem gerado os melhores retornos, a renda variável é uma boa alternativa, desde que se invista em setores que têm boas perspectivas e empresas com bons fundamentos dentro desses segmentos.

4º - Diversifique
Nesse caso, a sugestão de Calil é possuir em seu portfólio renda fixa, renda variável e imóveis. "A renda fixa formará um colchão de segurança necessário para dar tranquilidade em épocas ruins, a renda variável trará velocidade de enriquecimento e os imóveis, receitas recorrentes a serem reaplicadas", aponta.

5º - Mantenha-se atualizado e atuante
Todo dia os noticiários estão recheados de informações que terão um impacto, muitas vezes indireto, em sua carteira de investimentos. Portanto, é essencial estar antenado às notícias e usar o conhecimento adquirido para realizar alterações no portfólio, caso seja necessário.
 

Fonte: Uol - 14/02/13

Organizando suas finanças em cada fase da vida

Poucos pensam em formar uma reserva financeira nos primeiros anos de vida profissional, quando os gastos são menores, mas a vida social é mais agitada. No entanto, guardar parte do salário e começar a investir o quanto antes podem fazer a diferença entre passar uma velhice mais tranquila financeiramente ou mais apertada, segundo especialistas. Veja como

Aos 20 anos
Nessa faixa de idade, o jovem, no início da vida profissional, tende a investir mais em educação e em especialização, explica o professor Roberto Piscitelli, do departamento de ciências contábeis da UnB. Além dessas despesas educacionais, eles destinam parte do que ganham em boates e barzinhos, assim como em viagens. Isso porque têm uma disponibilidade de renda grande frente às suas próprias necessidades, complementa Otto Nogami, professor de economia e finanças do Insper.

"Ele geralmente mora com os pais e não tem despesas em termos de manutenção do domicílio", ressalta. Mas, ao mesmo tempo, o jovem começa a se preocupar em ter seu próprio espaço. Então parte da poupança formada vai ser destinada a dar entrada na casa própria. "O que deve ser enfatizado é que, desde quando o indivíduo começa a trabalhar, deveria guardar pelo menos 20% da renda", completa.

É nessa idade também que deve-se começar a pensar em contratar uma previdência privada, indica Nogami. "A aposentadoria pública é muito limitada, e se o profissional estiver em um alto cargo e não tiver previdência, vai perder renda", adverte. Atualmente, o teto do benefício está em R$ 4.136,68.

Com mais tempo até a aposentadoria também dá para planejar melhor em que investir para ter uma renda maior no futuro. "Uma pessoa de 20 anos que vai construir sua aposentadoria tem mais prazo e pode destinar um percentual maior a essas aplicações. Ela pode fixar 30%, 50% em produtos mais agressivos, porque a aposentadoria vai acontecer daqui a 20 ou 30 anos", afirma o educador financeiro Mauro Calil.

Isso porque caso algo dê errado em seus investimentos, o jovem tem tempo de reconstruir suas aplicações financeiras. "Quanto mais prazo você tiver, via de regra vai ter mais renda variável nos seus investimentos", diz. Mas essa opção também não significa que o investidor vá correr riscos ‘absurdos', afirma o educador financeiro. "Ele pode optar por produtos com riscos moderados, como fundos de investimento imobiliário ou derivativos", ressalta.

Da mesma forma, renda fixa não deve ser vista como sinônimo de rentabilidade que não cobre a inflação. "Pode sair da poupança e caminhar para LCI (Letras de Crédito Imobiliário), LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) ou CDBs de bancos menores, porque vai ter rentabilidade maior do que renda fixa e também de forma conservadora", diz Calil.

Aos 30 e 40
Os filhos geralmente são as principais preocupações de quem está nesta faixa etária. Gastos com educação, vestuário e alimentação aumentam bastante nessas faixas. "Agora que ele casou e teve filhos, a educação vai ser prioridade até o filho chegar em idade universitária. É preciso custear as despesas mesmo que ele faça uma faculdade pública", afirma Godinho, da FIA-USP.

A partir daí, o filho já entra no mercado de trabalho e passa a ter ganho próprio, mas pode haver casos em que ele opta por fazer um mestrado ou ter uma experiência internacional. "A partir da independência dos filhos, caem as despesas", ressalta o professor. Ao mesmo tempo, nessa faixa há ainda objetivos de curto e médio prazo, como adquirir um novo carro e programar viagens de férias.

Segundo Nogami, do Insper, nessa faixa é preciso formar também uma poupança de emergência, para não mexer no dinheiro que está sendo aplicado para a aposentadoria. Além disso, os investimentos devem ser diversificados de forma que metade esteja em renda variável e metade em renda fixa, por exemplo. "CDBs, a poupança e ou títulos do governo são mais recomendadas à medida que pessoa vai envelhecendo", ressalta.

Aos 50
Nessa idade, aumentam as preocupações com a aposentadoria e também os gastos com saúde. "Na velhice, a mudança de perfil de consumo leva a dispêndios médicos maiores do que quando tinha 40 ou 30 anos", ressalta Nogami, do Insper. Além disso, os planos de saúde começam a encarecer a partir dos 50 anos. "Estudos indicam que nos dez últimos anos de vida da pessoa ela gasta mais do que em todo o período anterior, principalmente com remédios", diz Godinho, da FIA-USP.

Esse público dedica uma parcela dos gastos a excursões em grupo ou individuais, e também ajuda os filhos a cuidar dos netos. Mas quem está nessa faixa tem uma sobra de dinheiro que pode tentar engordar sua aposentadoria. "A partir dos 50 anos, a maior parte da poupança deve ser colocada no tipo de aplicação no risco próximo a zero", recomenda Nogami.

Isso porque ao contrário do que acontece quando se é jovem, se houver uma eventualidade e a pessoa perder tudo, não tem prazo para recuperar o prejuízo. "Ainda que de forma mais conservadora, ela vai ter que buscar produtos com rentabilidade acima da média, ainda que seja renda fixa, ou variável, como fundos de investimento imobiliário", conclui Calil.

Fonte: Portal IG (30/01/2013)

 

Dicas para uma aposentadoria tranquila

 

Aproveitar o tempo livre para viajar, dar presentes aos netos e ter autonomia para decidir o que vai fazer é o sonho da maioria das pessoas para a terceira idade. Para o aposentado que não quer ficar parado ou depender do humor dos filhos para definir o que pode fazer, especialistas dão dicas de como organizar suas finanças.
 
1 ¿ Faça um diagnóstico do seu padrão de vida
O primeiro passo é fazer um diagnóstico para saber se o padrão de vida atual poderá ser mantido. "Algumas pessoas se aposentam e continuam morando na mesma casa de mil metros quadrados, pagando todos os seus custos," diz o educador financeiro Reinaldo Domingos, diretor do Instituto DSOP. Cabe então a pergunta: "essa casa é muito grande?". Se a resposta for positiva, o ideal é buscar um local menor para viver, o que já ajudará a reduzir diversos custos, como a conta de energia e a da faxineira, que poderá ir menos vezes na semana. Se o rendimento após a aposentadoria não for suficiente para viver como antes, Domingos sugere que o aposentado reavalie também seu cotidiano, os hábitos, os costumes para fazer ajustes.
 
2 ¿ Estabeleça prioridades
Como terá tempo de sobra para o lazer, antes de sair fazendo de tudo, é importante que o aposentado tente identificar o que realmente pode fazê-lo feliz. "Pode ser que ele queira comprar um iate, por exemplo. Mas antes ele deve calcular se o dinheiro vai ser suficiente para realizar todos os seus sonhos," diz Isaac Pinski, da Pinski Consultoria. Portanto, serão necessários alguns limites para que as despesas não superem as receitas e não corroam o patrimônio. "Se o aposentado terá R$ 2 mil da aposentadoria do governo (INSS) e mais R$ 1 mil de rendimento de seu patrimônio, por exemplo, não poderá ter um padrão de mais de R$ 2,5 mil (cerca de 80% do total), independente de como era sua situação anterior", diz Domingos, da DSOP.
 
3 ¿ Aproveite os benefícios de ser um aposentado
É possível reduzir alguns custos de imediato, usando a carteirinha de aposentado. O transporte público passa a ser gratuito e várias atividades de lazer, como cinemas e teatros, ficam pela metade do preço.  "É possível também conseguir a isenção do IPTU," lembra Domingos, dependendo das condições impostas em sua cidade. Outra possibilidade é optar sempre por medicamentos genéricos e tentar os descontos do programa Farmácia Popular.
 
4 ¿ Tenha uma agenda de gastos
Para não entrar em desespero com o controle do dinheiro que está aplicado, o ideal é que o aposentado tenha uma agenda ¿ ou um caderno - para anotar seus gastos. Primeiro deve escrever os compromissos já assumidos para os próximos meses. Se comprou um presente ou uma viagem parcelada em 12 vezes, por exemplo, o valor já tem que estar nas contas dos meses seguintes. Em seguida, deve anotar as datas comemorativas que terão gastos com presentes. "É bom definir previamente quanto pretende gastar com cada uma delas," diz Domingos.
 
5 ¿ Mantenha parte de seus recursos em aplicações líquidas
O ideal é que todo aposentado tenha uma reserva de recursos equivalente a cinco anos de despesas mensais em investimentos de alta liquidez. Entre as opções estão o Certificados de Depósito Bancário indexados ao Depósito Interbancário (CDB DI) e títulos públicos indexados à Selic (LFT). Com isso, ele consegue evitar o risco de ter que vender outros ativos ¿ como ações em bolsa de valores ou imóveis, por exemplo - em momentos de dificuldades maiores.
Fonte: Portal iG  
 

Dicas para quem quer continuar trabalhando depois da aposentadoria

Depois de anos trabalho árduo, digno e cumprindo com todos os deveres finalmente chegou a hora de se aposentar. Para alguns a nova fase remete ao descanso, calmaria e gozo de uma boa aposentadoria depois de tantos anos. Entretanto, a ideia de sair da rotina de afazeres e tarefas não agrada a todos e continuar a desenvolver atividades de estímulo ou encarar um negócio próprio são as opções escolhidas pelos novos aposentados. 
 
Algumas atividades podem se tornar muito rentáveis a esses novos investidores, mas é preciso tomar alguns cuidados para não transformar a aposentadoria em um pesadelo: Veja agora sete dicas para você que quer manter-se no mercado mesmo depois da última carimbada na carteira: 
 
1) Não comprometa seu patrimônio
Se o aposentado optar por continuar a trabalhar, a regra número um é não colocar em risco o patrimônio. Não dá para pegar o fundo de garantia e todas as economias e abrir uma grande franquia, por exemplo. Sempre é possível que o negócio dê errado, o que o levaria a perder tudo.
 
2) Tenha um sócio
Antes de assumir toda a responsabilidade sozinho, achando que terá para sempre o mesmo vigor físico e agilidade com o raciocínio, o aposentado deve pensar em ter um sócio. Assim, consegue dividir tarefas e trocar ideias. O aposentado deve se policiar para não ficar pensando que tem toda a experiência do mundo e, por isso, não precisa de ninguém.
 
3) Consultorias são boa oportunidade para aproveitar a experiência
Se a aposentadoria já está deixando saudades dos tempos em que era admirado e reconhecido em sua atividade, por que não voltar para ela? Fazer consultoria é uma ótima oportunidade, uma vez que será possível colocar sua experiência em prática de uma forma mais leve.
 
Para fazer isso, não é preciso um grande investimento, já que o escritório pode ser pequeno ou o serviço pode ser no espaço do cliente. Outra opção é dar consultoria matrimonial, caso o aposentado tenha muito tempo de casado.
 
4) Microfranquias permitem trabalhar com algo totalmente diferente
As microfranquias nada mais são do que franquias de baixo investimento. Assim, podem ser uma opção para aposentados, já que não se deve usar grande parte do patrimônio para investir em um novo negócio depois de aposentado. 
 
Outra vantagem é a possibilidade de fazer algo totalmente diferente da atividade que consumiu tantas horas nos anos anteriores. Isso é possível uma vez que as microfranquias permitem a transferência de conhecimento sobre o negócio. 
 
5) Converse na empresa sobre a possibilidade de continuar a trabalhar lá
Nos Estados Unidos, é bastante comum o trabalhador prestar serviço para a mesma empresa depois de se aposentar, o que poderia ser uma boa opção para os brasileiros. A recomendação é que, caso o aposentado tenha o desejo de seguir na mesma companhia, tente conversar. 
 
6) Prepare-se para ficar sem a tão esperada liberdade
É louvável e válido querer continuar trabalhando. Mas é preciso ter em mente que poderá colocar em cheque a liberdade que demorou tantos anos para conquistar.
Depois de ter certeza que não sofrerá com a falta de liberdade, planeje bem seu negócio e determine previamente os fluxos de trabalho, de preferência com uma carga horária menor que a anterior. Também é preciso saber, de antemão, se a nova atividade permitirá tirar férias e fazer uma programação, de acordo com o tipo de negócio, para poder descansar algumas vezes no ano.
 
7) Faça algo de que realmente goste
É comum encontrar pessoas que passaram a vida trabalhando a contragosto. Portanto, quando consegue se libertar, nada de repetir o erro. Se pretende ter uma segunda vida profissional, não faz nenhum sentido fazer algo de que não goste.
 
Fonte: Portal IG

 

Não caia em armadilha na hora de aplicar

O início do ano é uma ótima época para quem conseguiu juntar aquele dinheirinho do décimo terceiro e quer investir. Mas você já sabe onde aplicar esse saldo? Na hora de tomar essa decisão é preciso cuidado para não cair em "armadilhas", ainda que as opções pareçam seguras.

Para não se arrepender, depois de já ter fechado a aplicação, é fundamental entender alguns pontos específicos. O primeiro deles é sempre trabalhar com o rendimento líquido tirando os  impostos e eventuais custos. Quando se planeja poupar para financiar um gasto futuro, é necessário estimar qual o valor corrigido desse gasto. Uma forma de fazer isso é trabalhar com taxas de juros reais (que descontam a inflação).

Outro ponto importante é não pedir dicas de aplicações para quem não é da área. Todas as opções de investimento possuem pontos positivos e negativos, por isso é fundamental conversar com um profissional. A escolha de cada um dos tipos de investimento depende fundamentalmente: do objetivo de rentabilidade, prazo de investimento e perda máxima admitida pelo investidor. As modalidades de investimento procuram, dentro deste contexto, cobrir com mais ênfase pelo menos um dos aspectos. Veja as opções disponíveis e sobre quais pontos deve-se ter atenção:

 

Tesouro Direto
- Exige do investidor certo conhecimento da tendência da taxa Selic. O investidor pode perder o "timing" de mercado se não alternar corretamente o posicionamento pós-fixado ou pré-fixado;
- Não é possível aplicar qualquer valor, uma vez que existem frações mínimas em relação ao valor dos títulos negociados;
- Se você precisar vender os títulos adquiridos antes do vencimento, o investidor se sujeitará a leilões com frequência semanal e deságio no valor dos títulos. Deve-se lembrar que as melhores oportunidades de retorno estão nos títulos com prazos mais longos, o que leva o investidor a ter de esperar um bom tempo para o vencimento.
- O investidor deve prestar atenção às alíquotas de Imposto de Renda que incidem sobre o rendimento em cada período. Quanto menos tempo o investidor deixar seu dinheiro, mais imposto vai pagar;
-É preciso realizar uma pesquisa sobre as instituições que oferecem o serviço. Além disso, confira as taxas de administração de cada uma.

 

Fundos Referenciados DI
- Alerte-se para a taxa de administração cobrada nos fundos: taxas elevadas podem comprometer seriamente a rentabilidade destes fundos. Durante os períodos de queda na taxa Selic, este efeito torna-se mais evidente, uma vez que o valor da taxa de administração torna-se muito relevante em relação ao ganho máximo possível sobre os títulos públicos.
- O investidor precisa analisar se a aplicação adicional e o saldo mínimo do fundo são adequados às necessidades. Isso pode afetar as aplicações posteriores se a aplicação adicional for superior ao que o investidor pode poupar por mês. Deve-se lembrar que os fundos que possuem taxas de administração menores normalmente exigem valores expressivos de aporte inicial e aportes adicionais que podem não caber no "bolso" do investidor.
- Como sugestão o investidor pode realizar uma pesquisa sobre a composição do fundo, para saber realmente o que há dentro da cesta oferecida e não ter surpresas.

 

Poupança
-Há certa restrição na liquidez, uma vez que é necessário esperar até a "data de aniversário" da aplicação para que se obtenham os rendimentos, que são perdidos em caso de resgate antecipado.
-Historicamente, a poupança não tem gerado um ganho de juro real substancial. Um exemplo é que nos períodos de queda da Selic isto é menos sensível, mas havendo um movimento de alta na taxa básica, a poupança perde em relação a outros investimentos de mesmo nível de risco como fundos referenciados DI.
-É importante atentar para o prazo mínimo de rendimento da poupança, de um mês. Se precisar do dinheiro antes, é melhor comprar um CDB, por exemplo.

 

Bolsa de Valores
-É necessário verificar quantas vezes a ação é negociada, ou seja, a liquidez dos papéis. Alguns podem permanecer vários dias sem transação. O volume médio negociado diariamente é fator também muito importante, já que em uma venda mais expressiva o preço pode ser drasticamente empurrado para baixo.
-Tome cuidado com a concentração da carteira, já que não é incomum que uma ação sofra elevada desvalorização sem que o mercado também faça esse movimento. Mesmo as ações de grandes empresas (blue chips) estão sujeitas a esse risco.
-Evite a manutenção de uma ação que se desvalorizou muito esperando que volte ao preço de compra. Não é porque uma ação já valeu mais que ela voltará a esse nível e, mesmo que isso ocorra, pode demorar muito tempo. Pode acontecer uma troca de controle ou posicionamento estratégico equivocado que leve uma ação a um longo processo de perda de valor.
-Faça um curso sobre Bolsa antes de entrar no mercado. Além disso, informação é essencial para evitar perdas. Informe-se sobre as empresas nas quais quer investir e leia cadernos de economia.
-Tome cuidado com golpes de clubes de investimento. Verifique o histórico da corretora pela qual vai investir.
-Só entre se tiver perfil para agüentar risco. Investir na Bolsa exige tempo e paciência.

Fonte Portal IG

 

Dicas de finanças para os jovens

A independência financeira é um dos grandes desejos dos jovens que começam a administrar o próprio dinheiro. Mas, não importa o quanto se ganhe, é essencial que haja planejamento para evitar problemas financeiros. O especialista Reinaldo Domingos dá algumas dicas para que os jovens estabeleçam uma relação saudável com as finanças desde cedo. As informações são do portal UOL

 
1- Defina quais são e divida os sonhos de consumo em três categorias: de curto prazo (até um ano), médio prazo (até dez anos); e de longo prazo (acima de dez anos);
 
2- Calcule quanto custa cada sonho e o quanto se deve reservar por mês para realizá-los no tempo pretendido;
 
3- Saiba exatamente quanto ganha por mês (mesada, salário, bolsa de estudos, etc.)
 
4- Liste todas as coisas com que costuma gastar (transporte, lanche na faculdade, maquiagem, acessórios, cinema, roupas e sapatos, noitada, guloseimas, cursos, etc.);
 
5- Anote diariamente, por um mês, cada centavo gasto com cada uma de suas despesas. Assim, será possível perceber com o que se gasta menos e com o que se gasta mais;
 
6- Pense nos seus três principais desejos que dependem de recursos financeiros, sendo um de curto, um de médio e um de longo prazo;
 
7- Veja quanto custa cada um deles e calcule o quanto teria que poupar por mês para realizá-los no prazo desejado;
 
8- Subtraia do valor mensal que você recebe o quanto você precisa poupar por mês para conquistar seu sonho. O que sobrar será seu limite mensal para gastar;
 
9- Saiba fazer escolhas: veja se aquela festa é realmente importante, se as roupas não podem esperar até o próximo mês e se você precisa mesmo de um celular novo;
 
10- Parcelar requer atenção. Seja no cartão, no cheque, no boleto bancário, é preciso se certificar de que a parcela vai caber no bolso durante o tempo do parcelamento.
 

 

Invista seu décimo terceiro

 

Aproveitar o dinheirinho extra do décimo terceiro salário para investir é o que a maioria das pessoas deseja. Mas, com a chegada das festas de fim de ano e a compra de materiais escolares em janeiro, pode ficar difícil concretizar o investimento. O ideal é ir poupando uma parte do salário ao longo do ano para não precisar comprometer o décimo terceiro antes do tempo ou em casos emergenciais. Se em 2011 você esteve determinado e focado em investir e agora, finalmente pode aplicar esse salário, saiba que existem ótimas alternativas.

As melhores opções para os iniciantes são aquelas que oferecem pouco risco, como o Tesouro Direto, os fundos de renda fixa, a poupança e os CDBs. Essas modalidades são consideradas seguras, pois ainda que o rendimento seja pouco, ele é garantido.

A poupança é a mais indicada pra quem tem uma quantia menor de dinheiro para aplicar, uma vez que é mais fácil de administrar. Já os fundos de renda fixa, o Tesouro Direito e os CDBs se enquadram melhor para quem tem alguma noção dos fundamentos financeiros.

Com tantas opções de aplicação, fica difícil escolher a que melhor se adapta ao seu perfil. Portanto, consultar um especialista em economia é a melhor saída antes de optar por uma modalidade.

Saiba mais: clique aqui

 

Poupar é Preciso

Aprender a poupar é muito importante, porque assim você sempre vai ter dinheiro. Poupar é uma maneira de pensar e se prevenir para o futuro. É também uma maneira  de se  planejar para ter algum bem como casa, carro, moto, realizar uma  viagem, etc.

Independente do nível de sua renda, poupar é sempre possível. Que tal começar pela regrinha básica dos 10%, considerando essa  quantia como mais um compromisso mensal em seu orçamento?

Vantagem:   Ao surgir um imprevisto, você não precisará se desesperar e nem ter que recorrer a empréstimos e pagar juros,  pois  poderá  recorrer as suas próprias economias.

 

Estabelecendo Metas para o Crescimento Patrimonial

Somente conhecendo seus gastos e sua capacidade de poupar é possível traçar metas adequadas as suas necessidades de consumo e seus objetivos de  crescimento patrimonial,  se preparando assim, para garantir um futuro tranquilo quando a aposentadoria chegar.

  • Identifique qual é o seu perfil de investidor. Clique aqui para testar em qual perfil  você se enquadra;
  • Pesquise os tipos de investimentos adequados a sua capacidade de investir. É muito importante conhecer as características de cada tipo de investimento;
  • Avalie os riscos apresentados para cada tipo de  investimento;
  • Conheça a tributação e taxas incidentes sobre os tipos de investimentos. Esse tipo de informação pode ser encontrada no Regulamento e no Termo do Ativo disponibilizado pela instituição financeira;
  • Monitore o desempenho da rentabilidade de suas aplicações e compare-a com as demais taxas do mercado;
  • Nunca tome decisões apressadas, procure um profissional em finanças para uma melhor orientação;
  • Para atingir seu objetivo, você precisa definir no que você pretende investir, o tempo que permanecerá com o ativo e qual a rentabilidade esperada.

 

Tipos de Investimentos:

Para a escolha do ativo financeiro mais adequado  é importante ter em mente o quanto você dispõe, qual o objetivo do investimento e o tempo que essa quantia  poderá ficar comprometida com a aplicação.

O segundo ponto importante é estar informado sobre a rentabilidade(retorno esperado deduzindo-se os custos e a inflação), a liquidez(a facilidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro) e a segurança(garantia do resgate) oferecida pelo tipo de investimento.

  • Poupança- aplicação de baixa rentabilidade,  risco muito baixo,  altaliquidez,  isenta de tributação.  Oferece juros de 0,5% ao mês, mais variação da TR, creditados na data de aniversário da aplicação;
  • Tesouro Direto-  Títulos públicos de renda fixa negociados no tesouro Nacional. Investimento de baixo risco, indicado para a poupança de médio e longo prazos. rentabilidade alta e tributação regressiva . A quantidade mínima de compra é a fração de 0,2, ou seja, 20% do valor do título. O valor do Título varia entre o mínimo de R$527,34 e o máximo de R$4.746,50, com vencimentos a partir de 2012 até 2035, conforme tabela atualizada em 29-06-2011. Os títulos públicos possuem a finalidade primordial de captar recursos para o financiamento da dívida pública, bem como para financiar atividades do Governo Federal, como educação, saúde e infra-estrutura. É um investimento 100%  garantido pelo Tesouro Nacional;
  • CDBs e RDBs- títulos renda fixa emitido por instituições financeiras, negociados ataxas prefixadas, pós-fixadasou flutuantes.É uma aplicação de baixo risco, podendo  apresentar liquidez diária e resgate  automático. Está  sujeita a  cobrança de IOF nos primeiros 30 dias de aplicação. A tributação incidente é regressiva. Os recursos aplicados são  garantidospelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC);
  • Fundos de Investimentos- aplicação simples, de risco baixo ou médio, dependendo da modalidade do fundo, com rentabilidade diária e liquidez imediata. Também está sujeita acobrança de IOF nos primeiros 30 dias de aplicação. A tributação incidente é obedece a uma tabela regressiva.  É um investimento seguro, regulado e supervisionado pela CVM-Comissão de Valores Mobiliários;
  • Ações- ativos de renda variável,  geralmente a liquidez é alta,  embora dependa do ativo, a rentabilidade  é potencialmente alta e com isso o risco também é alto. Esse tipo de investimento é  recomendável para longo prazo.