Doe Órgãos, a solidariedade salva vidas

Você sabia que mais de 53 mil pessoas estão à espera de um transplante de órgãos no Brasil? Esse número reforça a importância de incentivar a doação de órgãos e divulgar informações sobre o tema.  
 
O preparo dos profissionais que acolhem as famílias nos hospitais é fundamental para reduzir as recusas de doação. O Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, que é garantido a toda a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), responsável pelo financiamento de cerca de 95% dos transplantes no país.  
 
O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) é formado pelas 27 Centrais Estaduais de Transplantes, 13 Câmaras Técnicas Nacionais, 594 estabelecimentos de saúde, 1.420 equipes de transplantes, 574 Comissões Intra-hospitalares de Doações e Transplantes e 68 Organizações de Procura de Órgãos e Tecidos (OPOs).
 
Os órgãos doados são destinados aos pacientes que estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado e controlada pelo SNT. Todos os anos, muitas pessoas recebem de presente uma nova oportunidade de vida, com um transplante de fígado, rim, coração, entre outros. O transplante de córneas, por exemplo, dá a chance de duas pessoas verem o mundo pela primeira vez! 
 
Como ser um doador?
 
Para ser doador de órgãos é preciso manifestar o seu desejo. De acordo com o Ministério da Saúde, a doação só pode ser realizada depois que a família do doador autorizar o procedimento. É possível ser um doador de rim, fígado, coração, pâncreas, pulmão, córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea, sangue de cordão umbilical e outros.
 
Doador vivo: qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que o ato não prejudique sua própria saúde, pode doar um dos rins, parte do fígado, da medula óssea ou do pulmão. De acordo com a Lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Pessoas que não são parentes podem realizar a doação somente com autorização judicial.
 
Doador falecido: Paciente com morte encefálica (traumatismo craniano ou derrame cerebral na maioria dos casos).
 
Fontes: https://www.gov.br/saude/pt-br
https://www.abtx.com.br/doacao