Descarte incorreto de medicamentos contribui para a contaminação da água e do solo

Na Semana do Meio Ambiente, celebrada de 31 de maio a 5 de junho, muito se fala sobre evitar o uso de plástico, reciclar lixo, reduzir a utilização de automóveis, além de outras ações cotidianas positivas. Porém, o descarte de medicamentos excedentes é um tema pouco discutido, mas muito relevante, que merece atenção.

O Brasil é um dos países que mais consome remédios no mundo, cerca de 10 mil toneladas de resíduos são despejadas em locais inapropriados, por isso, saber descartá-los é um ato de cidadania e preservação ambiental. Em vista desse cenário, em 2020 o Governo Federal, por meio do Decreto nº 10.388, de 5 de junho de 2020, instituiu o sistema de logística reversa de medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, de uso humano, industrializados e manipulados, e de suas embalagens após o descarte pelos consumidores.

Dar o fim adequado aos medicamentos vencidos ou sobressalentes é uma obrigação de hospitais e indústrias do setor, mas é uma questão que deve ser observada também no ambiente doméstico. O descarte não deve ser realizado em lixo comum ou no vaso sanitário, pois provoca um processo de contaminação de fontes de abastecimento de água e do solo com resíduos que causam danos à saúde e ao meio ambiente. Portanto, é fundamental comprar medicamentos na quantidade prescrita pelo médico, a fim de evitar acúmulo desnecessário, além de descartar corretamente em postos de coleta de lixo especial, como farmácias, postos de saúde e alguns supermercados.

Encontre o local mais próximo da sua residência no site: Descarte de medicamentos Vencidos | Descarte Consciente

Fontes:

UNINTER: https://www.uninter.com/noticias/descarte-consciente-das-sobras-de-medicamentos

Ministério do Meio Ambiente: https://www.gov.br/mma/pt-br/noticias/governo-federal-regulamenta-correto-descarte-de-medicamentos

Decreto: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/decreto/D10388.htm