Doenças respiratórias aumentam no outono; saiba como prevenir

 
Segundo estatísticas da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), as doenças respiratórias costumam aumentar em até 40% no outono, devido às constantes oscilações na temperatura e aos hábitos que facilitam a transmissão de vírus e bactérias. 
 
"Nesse período, é comum que pessoas pré-dispostas desenvolvam doenças respiratórias, pois a mudança de temperatura pode reduzir as defesas do organismo, aumentando as chances de se contrair um vírus", explica o infectologista Dr. Alberto Chebabo. 
 
O especialista também alerta sobre o perigo de frequentar ambientes fechados. "Temperaturas mais frias levam as pessoas a fechar janelas e portas, mesmo em lugares cheios como ônibus, escritórios, salas de aula, hospitais e bancos. A falta de ventilação favorece a transmissão dos vírus e bactérias", destaca o Dr. Chebabo. 
 
Em escritórios que usam ar-condicionado, por exemplo, a proliferação de doenças é facilitada pelo contágio por via aérea. Já no caso de locais confinados, como escolas, a convivência de muitas pessoas em espaços restritos facilita a transmissão por contato direto ou indireto (objetos contaminados) com o infectado.
 
Segundo o médico, existem dois tipos de doenças respiratórias comuns no período: as infecciosas (gripes, resfriados e sinusites) e as imunológicas (rinites ou outras de quadro alérgico).
 
Veja algumas dicas para evitar o aparecimento dessas patologias durante a mudança da estação:
 
•          Lave bem as mãos sempre que for a algum lugar público;
•          Procure deixar os ambientes com algum tipo de ventilação natural;
•          Evite levar as mãos ao rosto quando espirrar ou tossir. Use lenços de papel;
•          Beba bastante água e alimente-se bem, assim o organismo estará protegido contra certas doenças; 
•          Evite o contato com pessoas que estejam com sintomas de gripe; e
•          Procure um médico na ocorrência de febre, dores no corpo, coriza ou dores de cabeça frequentes.
 
Fonte: Saúde Business